Crítica: Indiana Jones e a Relíquia do Destino


Chega aos cinemas a épica aventura final (pelo menos é o que disseram) do maior herói de ação, que tem levado há décadas, uma legião de fãs ao delírio com suas maravilhosas histórias.

É claro que estou falando de “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” (Indina Jones and the Dial of Destiny), que fará muita gente vibrar e chorar com uma trama digna da franquia que teve seu início em 1981, com “Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida”.

Nosso amado arqueólogo Indiana Jones (Harrison Ford) vive um momento único em 1969, no cenário da corrida espacial americana, com a Guerra Fria esquentando os ânimos dos governos envolvidos. Mas, o que ele menos esperava é que uma pessoa de seu passado, Helena Shaw (Phoebe Waller-Bridge), fosse retornar em busca de ajuda para recuperar um artefato que pode mudar o rumo da história.

Sem opção, como sempre, Indy parte mais uma vez pelo mundo, a fim de que esta peça rara não caia nas mãos erradas e tenhamos a volta de um terrível mal.

Não posso contar mais, e a dica é fugir de qualquer crítica que prometa spoiler, pois você perderá a chance de ter a maior imersão em uma trama que levará o espectador a uma viagem única e inesquecível.

Harrison Ford continua um Indiana Jones perfeito, com o timming certo do herói que vence os desafios e não recua diante do perigo. Sua determinação é um incentivo à aventura.

Uma grande e incrível surpresa é o início do longa dirigido por James Mangold, que nos apresenta um Indiana Jones rejuvenescido, graças às novas tecnologias digitais. Sinceramente, ficou perfeito e, acredito que em um futuro (talvez muito próximo), seja possível fazer um filme inteiro com este efeito especial.

Através do roteiro de David Koepp, John-Henry Butterworth e Jez Butterworth, a narrativa está bem estruturada e permite acompanhar a trama sem tirar os olhos da tela em nenhum momento, de tão cativante. São falas, ações e personagens ricamente construídos e apresentados.

As cenas de ação estão na medida certa e contam com algumas sequências de humor, que permitem a inserção de um herói mais velho com a mesma sagacidade de sua juventude (mesmo que a força física tenha mudado com o passar dos anos).

Com a trilha sonora do mestre John Willians, a experiência que temos na sala de cinema é mágica. Ao ouvir os primeiros acordes do tão aclamado tema do personagem, é possível sentir-se parte integrante da história.

Os vilões estão muito bem representados por Mads Mikkelsen como o cientista nazista Jürgen Vollen. Isso mesmo, Indy volta a enfrentar estes nefastos agentes do mal, oriundos da Segunda Guerra Mundial e que ainda acreditam que podem dominar o mundo.

Então, “Indiana Jones e a Relíquia do Destino” nos traz de volta a um tempo quando ir ao cinema era uma grande aventura e a diversão estava garantida.

Não perca esta oportunidade. Pegue seu chapéu e chicote para enfrentar inimigos implacáveis e salvar o mundo mais uma vez, pois, surpresas, aventura e emoção esperam por você.

por Clóvis Furlanetto – Editor

*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pela Walt Disney Studios.