Crítica: Golpe Duplo
Nick (Will Smith) é um trapaceiro dos melhores, Jess (Margot Robbie) é uma aprendiz muito dedicada. A primeira cena do filme deixa clara a posição dos personagens, a garota malandra amadora e o golpista profissional. Com uma dinâmica rápida Golpe duplo consegue manter o público atento durante o tempo todo.
Com personagens nem tão originais, Nick é inteligente que e não erra nunca quando se trata de negócios, Jess uma garota sensível apesar de ser ladra, o longa faz os espectadores torcer para os, literalmente, bandidos.
O roteiro parece ser dividido em duas partes, uma que apresenta personagens e mostra o quanto os golpes são bons e a outra que envolve o espectador em uma trama de verdade, porque os primeiros minutos do filme parecem ser só de apresentação.
No começo o filme deixa o espectador sem saber pra onde vai a história, não é claro o objetivo do longa, porém isso não significa que é chato ou cansativo, pois essa as cenas são bem legais. A sequência durante o jogo de futebol americano é muito divertida.
O filme consegue enganar o público em alguns momentos, e isso é bem legal, apesar de ter detalhes previsíveis a trama diverte bastante o espectador. A ideia de colocar um romance no longa torna os golpistas mais humanos e traz ao roteiro um valor emocional. E a trama caminha para um dilema: Como ser um ladrão e ter uma vida sentimental?
Golpe duplo é um longa que mantém o espectador bem entretido, um passatempo que parece um jogo de raciocínio com uma pitada de emoção, é divertido e cumpre bem o papel de ser um filme sobre golpes. Vale a pena conferir!
por Tatiane Teixeira – especial para CFNotícias