Crítica: Godzilla II: Rei dos Monstros
Quando chega aos cinemas uma produção que tratará sobre monstros mundialmente conhecidos e que definiram o rumo de uma geração é muito grande a chance de dar certo . E é o que acontece com uma das maiores estreias dessa semana, “Godzilla II: Rei dos Monstros”.
Temos o retorno da franquia que encontrou gigantesco sucesso em 2014 e que nos traz mais um capítulo do que a produtora nomeou como MonsterVerse, cuja pretensão é levar ao público batalhas épicas entre os mais terríveis e fantásticos monstros que já existiram. “Godzilla II: Rei dos Monstros” é a sequência de “Godzilla” (2014) e paralelamente tem a ver com a história de “Kong: A Ilha da Caveira” (2017).
A narrativa se passa cinco anos após a aparição de Godzilla na Terra (pelo menos do ponto de vista humano), somos apresentados aos personagens principais com as atuações de Kyle Chandler, Vera Farmiga e Millie Bobby Brown, que formam uma problemática família. Mas o grande protagonista, claro, é o deus dos monstros.
A agência cripto-zoológica Monarch conseguiu descobrir diversos Titãs adormecidos e espera estudá-los para poder enfrentar qualquer ameaça no futuro. Mas ecoterroristas têm planos diferentes e querem libertar, além o temível Rodan o inimigo mais terrível de Godzilla, o horripilante King Ghidorah. Será uma batalha épica que estremecerá os cinemas.
Vamos ser sinceros: o roteiro é voltado para as batalhas dos monstros e não para ganhar prêmios de melhor atuação, então fuja de comentários negativos neste item, pois será só uma enrolação de quem não entendeu a temática da produção. De qualquer forma, a a trama é bem amarrada, seus atores e atrizes estão fazendo um maravilhoso trabalho – em momento algum fica a impressão de atuações forçadas. Por este motivo, aprecie a construção dos monstros, pois estão muito bem produzidos: temos a nítida impressão que estão do nosso lado, ou acima de nós.
Os efeitos especiais foram realizados magistralmente sem cair no exagero. Cenas de ação com ótimas coreografias entre monstros e elenco, o que torna possível afirmar que a realidade e a fantasia se mesclam de maneira perfeita em um mundo que pode ser o nosso.
Prepare-se para a maior batalha de sua vida e não tenha medo de enfrentar seus monstros para chegar aos cinemas, ou melhor, leve-os junto, assim a diversão será mais completa.
Por Clóvis Furlanetto – Kingeditor