Crítica – Escape Room 2: Tensão Máxima


Para este que vos escreve, filme de terror bom é aquele que a história proporciona situações tensas, que testam os limites dos personagens. É isso que “Escape Room 2: Tensão Máxima” (Escape Room: Tournament of Champions) tenta fazer. É verdade que o longa é criativo, mas a trama acaba caindo nos clichês do gênero e ficando previsível.

No início, aparece a jovem Zoey (Taylor), ainda abalada com os acontecimentos do filme anterior, tentando seguir com a vida e superar seus traumas. Até aí, a trama é interessante, já que ela é novamente colocada em um jogo de vida ou morte ao lado de Logan (Ben Miller).

Dessa vez, os dois acabam preso no metrô de Nova York junto com outras pessoas desconhecidas. O curioso é que, ali, todos já venceram um desafio de escape no passado. A partir daí, o grupo precisa desvendar pistas macabras para sobreviver.

Como mencionado antes, a trama começa de forma interessante, afinal de contas, dá para sentir a agonia dos personagens, principalmente quando estão em pleno jogo. No entanto, ela acaba escorregando no mesmo problema de seu antecessor.

E a qual problema me refiro? Ao fato de se preocupar demais em trazer reviravoltas dentro da jornada dos personagens. Surpresas sempre são bem-vindas, ainda mais em filmes de terror, mas quando ocorrem de forma excessiva, como neste caso, tudo fica mais confuso.

Por exemplo, agora eles estão jogando ou não? Será que essa pessoa de fato morreu? Esse tipo de dúvida acontece na maioria do tempo e isso é ruim. Uma pena, pois o filme tem uma ideia intrigante, que prende a atenção.

E quem não assistiu ao filme anterior entenderá “Escape Room 2: Tensão Máxima”?  A resposta é sim. Logo no começo, há um pequeno resumo da primeira parte, justamente para relembrar e situar o espectador. Agora, quem já souber o que aconteceu, sai na frente dos outros.

por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias

*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pela Sony Pictures Brasil.