Crítica: A Culpa é das Estrelas


aculpa_textoPassar por cima das dificuldades e das tristezas para aproveitar as alegrias e o amor. É isso que o filme “A Culpa é das Estrelas”, que estreia nesta sexta-feira (5 de junho) no Brasil, quer mostrar.

O longa é baseado no Best-seller homônimo de John Green e traz a história de Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley), uma jovem com câncer em estágio avançado. Para onde vai, ela precisa carregar um tubo de oxigênio para respirar e não pode fazer muito esforço físico.

Por insistência da mãe, Hazel passa a frequentar um grupo de apoio onde outros jovens compartilham problemas parecidos. Lá, ela conhece Augustus Walters (Ansel Elgort), um rapaz que, apesar da dificuldade (teve que amputar uma das pernas por causa de um câncer), sempre procura estar com o astral bem no alto. Os dois se entrosam rapidamente e não demora muito para se apaixonarem.

A partir daí, o casal passa a superar as armadilhas e os desafios que o destino reservam. Juntos, começam a sair para todos os lados, a conhecer um ao outro e aprender a lidar com mais incentivo os obstáculos que aparecem no dia a dia de suas vidas.

A trama primeiramente parece ser daquelas bem clichê, mas, na verdade, é popular, forte e carrega grandes emoções, além de debater diversos assuntos ao mesmo tempo. É bom reservar um lencinho (ou mais de um) quem é bem emotivo.

Com grande esforço para reproduzir na íntegra os diálogos do livro, “A Culpa é das Estrelas” é uma história chocante. Quem se emocionou com outros clássicos do gênero, como “Meu Primeiro Amor” (1991) ou “Diário de uma Paixão” (2004) também vai se sentir tocado com o amor de Hazel e Augustus.

por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias