Crítica: “Como eu era antes de você”
Chega aos cinemas nacionais a nova produção da Warner Bros. “Como eu era antes de você”, uma história de amor passada nos dias atuais, na qual a vontade de viver “apesar de tudo” será colocada à prova.
Baseado no romance de sucesso de Jojo Moyes e com direção de Thea Sharrock o longa conta a história de Louisa “Lou” Clark (Emilia Clarke) que mora com seus pais em uma pequena cidade no interior de Londres e recebe uma inesperada oferta de emprego como cuidadora de um rapaz tetraplégico.
De família rica e vivendo em um castelo, o jovem Will Traynor (Sam Clafin) sofreu um acidente trágico que interrompeu seus sonhos e só pensa em terminar com seus dias, mas a chegada de Lou pode mudar seus planos e sua vida para sempre.
Antes que digam que é mais um romance “água com açúcar” saibam que a trama é muito comovente e cativa o espectador do início ao fim. O sentimento de amor cresce entre os protagonistas com o desenrolar da história, assim como a dor e a angústia de uma possível separação.
Várias passagens mostram as diferenças de personalidade dos dois jovens apaixonados: Lou mais extrovertida, sonhadora, desprovida de maldade e com um coração do tamanho do universo. Will ressentido por sua situação, triste, frustrado e atormentado pelo desejo da morte. E a mistura destas duas almas formará uma extraordinária e cativante miríade de sensações ao longo do filme.
E temos questões que dividirão opiniões: Até que ponto o amor por alguém pode/deve influenciar em nossas escolhas de vida? Quão tênue é a linha que separa o sentimento por alguém do egoísmo próprio?
É um filme com capacidade para fazer a mais dura das pessoas chorar ou pelo menos dizer que “entrou um cisco no olho”. Vá ao cinema, leve várias caixas de lenço e deixe seu coração se emocionar como nunca.
por Clóvis Furlanetto – editor