Crítica: Charlie em Ação


Dirigido por Phillip Noyce e estrelado por Pierce Brosnan e Morena Baccarin, “Charlie em Ação” (Fast Charlie) é o primeiro título original da Adrenalina Pura, plataforma de streaming disponível na Apple TV, Claro TV+, alguns modelos de TV e no Youtube, com um catálogo composto de conteúdos de ação, suspense e terror.

No longa, Brosnan interpreta Charlie Swift, que trabalha para uma facção criminosa, mesmo não gostando de matar. Só que ele é obrigado a rever suas convicções após um trabalho não ser executado da melhor maneira e Charlie encontrar-se perseguido por um criminoso em ascensão.

As coisas complicam quando a vida de Marcie Kramer (Morena Baccarin) também é ameaçada por esse criminoso e juntos precisam encontrar documentos que podem livrá-los dos que os perseguem.

Com uma duração de 90 minutos, “Charlie em Ação” é o típico longa de ação em que um homem tem a missão de derrubar toda uma organização criminosa, enquanto protege um possível interesse romântico.

A trama é direta, sem muitos enfeites. O roteiro de Richard Wenk (a partir do livro “Gun Monkeys”, de Victor Gischler), não traz nada inovador ou tenta ser mais do que o que é proposto.

Existem alguns problemas no desenvolvimento da narrativa, e é perceptível como um baixo orçamento pode atrapalhar alguns momentos importantes, como os diálogos que acontecem durante cenas envolvendo carros.

No final, “Charlie em Ação” vale a pena se você gosta desse tipo de produção, com estilo marcado dos anos 1980, que mostra um homem contra a máfia. Se tem saudades de ver Brosnan num filme de ação – inclusive, há uma conexão com “007 contra Goldeneye”. Ou se busca apenas uma opção descompromissada para passar o tempo.

por Thyago Evangelista – especial para CFNotícias

*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pelo Adrenalina Pura.