Crítica: Carrie – A estranha
Estreia nesta sexta-feira (06) nos cinemas de todo Brasil, o remake de Carrie – A Estranha, a famosa obra escrita por Stephen King em 1974, estrelado por Julianne Moore (Longe do Papaíso) e Chlöe Grace Moretz (Kick-Ass), dirigido por Kimberly Peirce , conhecida pelo sucesso Meninos Não Choram de 1999, longa que deu o Oscar de Melhor Atriz a Hilary Swank.
Carrie White é uma garota, que cresce pressionada com o fanatismo religioso da mãe, Margareth, uma cristã rígida e dona de uma personalidade doentia, que ao longo dos anos, a educa com um comportamento abusivo psicológico, fazendo ameaças constantes de condenação divina.
O filme mostra a vida de uma adolescente, que não se dá muito bem com os estudos e sofre com o abuso dos colegas de escola, como se não bastasse ser vista como esquisita por todos, por suas roupas desajustadas e um comportamento anormal, a jovem menstrua pela primeira vez no vestiário, e que ao se desesperar por acreditar estar morrendo, é mais uma vez ridicularizada pelas meninas populares do colégio.
Aos poucos, Carrie descobre que possui inusitados poderes telecinéticos, movendo objetos e pessoas com o poder da sua mente.
Surpreendente, a estranha é convidada ao baile, e nesse dia, seus segredos vêm à tona, após mais um episódio de humilhação e bullying.
O longa vale a pena ser visto pelas cenas de agonia interpretados por Moore, que se auto mutila por sua fixação espiritual, gerando desconforto e arrepios.
Chlöe não convence como coitadinha rejeitada, o ápice do filme é quando assume seus poderes e transborda todo seu sadismo, demonstrando prazer a cada ato de crueldade e vingança.
A adaptação não é recomendada para menores de 16 anos, Confiram.
Por Aline Rego – especial CFNotícias