Crítica: Capitão Phillips
Estreia nesta sexta-feira (08) nos cinemas de todo Brasil, “Capitão Phillips”, estrelado por Tom Hanks, com direção de Paul Greengrass (O Ultimato Bourne e Voo United 93), e o roteiro assinado por Billy Ray (Jogos Vorazes).
O filme baseado em fatos reais conta a história de Richard Phillips (Hanks) e sua tripulação a bordo do navio cargueiro Maersk Alabama, durante um sequestro por piratas somalianos ocorrido em abril de 2009. Barkahad Abdi interpreta o rebelde Muse, capaz de amedrontar em alguns pontos, e em outros causar simpatia nos telespectadores devido à humanização do vilão.
Tenso do começo ao fim, sem apelar para o sentimentalismo barato, o longa segura seus 134 minutos sem perder em nenhum instante seu ritmo ou interesse. A adaptação – baseada no livro “Dever de Capitão”, da editora Intrínseca, e escrito pela própria vítima – já seria incrível pela excelente interpretação de Tom Hanks, que já atuou em filmes aclamados pela crítica, como Naufrágio, Apollo 13, Forest Gump e Filadélfia.
“Capitão Phillips” ficou em 2º lugar nas bilheterias dos Estados Unidos, atrás somente de Gravidade, e acredito profundamente que será indicado ao Oscar de 2014 por melhor filme e Tom Hanks pode estar de olho na sua terceira estatueta.
A trama não poupa emoção e adrenalina, e o longa merece muito ser visto.
Por Aline Rego – especial para CFNotícias