Crítica: Busca Implacável 3
Mais uma vez Bryan Mills tem o dever de proteger sua família, dessa vez a morte misteriosa de sua ex-esposa é que conduz o enredo do filme. Logo nos primeiros minutos do longa, Mills encontra Leonore (Famke Janssen) sem vida em seu próprio apartamento, a polícia levanta como principal suspeito do crime o ex-marido da vítima.
Nesse primeiro momento do roteiro um lado frágil de Mills é revelado ao público, sentimental pela morte de Leonore, e triste com a situação de ser o principal suspeito, mas o Bryan fragilizado logo vai embora e o personagem decide iniciar a busca pelo verdadeiro assassino.
A história do longa não é tão boa quanto a do primeiro, e nem tão envolvente, mas ainda sim garante que o público fique curioso. As sequências de ação são um prato cheio para quem gosta do gênero, Busca implacável sempre foi recheado com muita adrenalina, o terceiro não é diferente. A questão é que não muito diferente das outras vezes, há um pouco de exagero nas cenas em alguns momentos.
Desde o primeiro , busca implacável faz sucesso por conta do personagem que é bem construído e característico para filmes de ação, isso é bem legal na franquia, pois Mills não perde suas características em nenhum momento, sempre apaixonado pela filha, sempre um cara correto, e a trama mantém esse personagem muito coerente com os outros longas.
Nesse longa Kim (Maggie Grace ), ganha um pouco mais de espaço, a garota que sempre foi esperta se torna um personagem muito legal para a trama, a relação dela com o pai é um ponto bem agradável dos três filmes, e nesse essa parte é muito bem explorada.
Busca Implacável 3 é um filme que trará ao público um passatempo, quem gosta dos outros dois longas pode sair um pouco decepcionado, pois é o mais fraco da franquia, mas ainda sim garante alguns momentos divertidos.
por Tatiane Teixeira – especial CFNotícias