Crítica: Baywatch – S.O.S. Malibu
Quem acompanhou as séries de TV durante a década de 1990 certamente já ouviu falar de “S.O.S. Malibu” (Baywatch), aquela que falava sobre uma equipe de salva-vidas que patrulhavam as mais lotadas praias de Los Angeles e tinha David Hasselhoff (Knight Rider) como protagonista e Pamela Anderson (Todo Mundo em Pânico 3) desfilando com seu inesquecível maiô vermelho.
Pois é, agora o diretor Seth Gordon (Quero Matar Meu Chefe) traz um olhar mais moderno para um dos programas mais assistidos da história da televisão (1,1 bilhão de telespectadores). E o saldo após assistir “Baywatch: S.O.S. Malibu” é positivo de maneira geral.
Por mais que que os trailers e o início do filme indicam que a trama é mais um besteirol americano, o longa mostra que tem uma história policial divertida e, sim, engraçada para contar, ainda mais sabendo que nela tem o carisma de Dwayne “The Rock” Johnson (Velozes e Furiosos 8).
O ator grandalhão vive Mitch Buchannon, um salva-vida responsável e orgulhoso por poder ajudar a todos que frequentam a “sua” praia. Ao lado dele, também atuam Stephanie Holden (Ilfenesh Hadera) e CJ Parjer (Kelly Rohrbach).
Com o evento anual para a entrada de novos recrutas prestes acontecer, Mitch conhece Matt Brody (Zac Effron), um ex-atleta problemático que é meio que obrigado a se tornar um salva-vidas. Enquanto os dois rapazes tentam superar as diferenças, eles descobrem que a bela Victoria Leeds (Pryanka Choppra) está tramando uma conspiração criminosa que pode ameaçar o futuro da baía.
Sem dúvida, a presença de “The Rock” é um dos grandes acertos do filme, afinal de contas, ele assume a responsabilidade de protagonista, assim como Hasselhoff durante o seriado original. Infelizmente não podemos dizer o mesmo de Rohrbach, que ficou com a dura missão de substituir Pamela Anderson. Ela bem que tenta ao se mostrar simpática em momentos importantes da trama, mas isso não é o suficiente para se igualar a icônica colega.
Em compensação, Pryanka Choppra (Quantico) e Alessandra Daddario (Terremoto: A Falha de San Adreas) mostram que não têm apenas olhos penetrantes e corpos exuberantes. Além da sensualidade, ambas acrescentam vigor nas cenas de ação e um bom timing para comédia.
Embora essa nova versão de “Baywatch: S.O.S. Malibu” possua problemas narrativos (o roteiro deixa dúvidas desnecessárias), o filme se apresenta como uma boa opção de entretenimento, já que sabe ser despretensioso, ágil do início ao fim e engraçado. Partiu cinema!
Por Pedro Tritto – Colunista CFNotícias