Crítica: A Luz do Demônio


Dirigido por Daniel Stamm, “A Luz do Demônio” (Prey for the Devil) é o novo título de terror distribuído pela Paris Filmes no Brasil. No longa acompanhamos a irmã Ann (Jacqueline Byers), uma jovem freira com um passado sombrio.

Devido às ocorrências de possessões demoníacas aumentarem, segundo o Vaticano, a Igreja decidiu criar uma escola para treinar padres a praticarem o exorcismo, e a protagonista decide entrar para essa instituição.

Apesar do local ser voltado  apenas a padres, Irmã Anne decide quebrar as regras para assistir às aulas. Nem todos da Igreja aprovam o ato, mas o professor e experiente exorcista Padre Quinn (Colin Salmon), sente que a jovem tem um dom especial e permite que ela seja a primeira freira a aprender o milenar ritual.

Ao longo da trama, seu passado repleto de segredos vem à tona e forças demoníacas que a perseguem parecem estar conectadas à possessão da pequena Natalie (Posy Taylor), uma menina que precisa de ajuda para livrar-se do mal.

“A Luz do Demônio” recorre a clichês já muito batidos de obras que têm exorcismo como tema central, e os efeitos especiais de CGI de baixo orçamento não fazem nenhum favor ao resultado final.

O processo da jovem freira de lutar contra o machismo da Igreja parecia promissor, mas, infelizmente, não é aprofundado de uma forma interessante, além do filme tratar de temas espinhosos de forma que talvez não agrade parte do público.

Trazer uma protagonista feminina como exorcista é uma novidade interessante, mas o roteiro escrito por Robert Zappia, Todd R. Jones e Earl Richey Jones não traz mais nada de novo ao gênero. Ainda assim, pode ser uma boa opção para quem quer apenas assistir a um terror de forma descompromissada.

por Isabella Mendes – especial para CFNotícias

*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pela Paris Filmes.