Crítica: A Justiceira


Chegas às telas de todo o Brasil a mais nova produção de ação com a magnífica Jennifer Garner como “A Justiceira”, que promete muita emoção e cenas de combates eletrizantes  para os amantes do gênero.

Nesta longa temos a história de uma tranquila e simpática mãe de subúrbio Riley North (Garner), que vê seu mundo desmoronar e sumir ao presenciar o assassinato de seu marido e filha. Mas, mesmo com seu testemunh,o os criminosos escapam de uma pena na prisão por conta de um promotor e juiz corruptos.

Ela não vê outra saída a não ser desaparecer por alguns anos e retornar preparada para declarar guerra contra todos que foram responsáveis por sua dor e sofrimento.

Tá bom, tá bom, sei que alguns de você vão dizer que é um enredo batido, já feito milhares de vezes que parece inclusive com a história de Frank Castle (O Justiceiro), mas não é bem assim.

Jennifer Garner está fantástica neste papel, pois ela retoma sua boa forma desde os tempos da série ALIAS, que ficou conhecida aqui no Brasil como ALIAS: Codinome Perigo em em Portugal ALIAS: A Vingadora (será que estavam prevendo?), e nesta trama de espionagem ela interpretava a agente da CIA Sidney Bristow que quebrava com tudo (literalmente).

Temos a volta de Garner ao seu estilo bad girl, pois ela também já foi a Elektra (2005) de Frank Miller em um filme para o cinema. Com esse currículo foi a escolha perfeita para o papel. E na trama não temos apenas uma mulher vingativa que leva tiros, facadas,  murros e toda sorte de sortilégios físicos (ela briga e atira muito): há o lado dramático e sentimental de uma pessoa que viu sua vida ser destruída por pessoas inescrupulosas e que parte em busca de justiça – alguns dirão vingança, mas às vezes as duas são as mesmas coisas.

A ambientação do filme nos remete aos bons anos 1980, sem muita tecnologia atrapalhando as cenas de ação e movimentos que foram devidamente coreografados e dão a boa e velha sensação de harmonia entre os personagens na tela.

Não espere um roteiro com profundidade Shakesperiana, mas aguarde momentos únicos de aventura e ação que farão você pular da poltrona. Por isso prepare suas emoções e deixe Jennifer Garner guiar você em uma aventura eletrizante.

por Clóvis Furlanetto – Editor da justiça