Crítica: A Casa Sombria


Nesta, que é a penúltima quinta-feira de setembro, temos a estreia de “A Casa Sombria” (The Night House) nos cinemas de todo o país. Dirigido por David Bruckner, o longa-metragem é um mescla mistério, horror psicológico e suspense, além de contar com uma pitada de sobrenatural e promete entregar situações sombrias e angustiantes a seus espectadores.

Com a inesperada morte de seu marido Owen (Ewan Jonigkeit), Beth (Rebecca Hall) vive isolada na casa à beira de um lago que foi construída pelo casal para seus dias felizes. Mas, o antes desejado imóvel, agora se transforma em um cenário de tortura emocional para a esposa que começa a vislumbrar cenas estranhas e sombras que não consegue explicar.

O que ela ainda não sabe é que segredos obscuros daquele que julgava conhecer (após um relacionamento de quase quinze anos) virão à tona e ela precisará de todas as suas forças para não ser dominada pela escuridão que parece se apoderar aos poucos de cada aspecto de sua vida.

“A Casa Sombria” pode ser considerado um thriller psicológico recheado de momentos assustadores, mas o foco principal do roteiro escrito por Ben Collins Luke Piotrowsk são as inexplicáveis e assustadoras visões que a protagonista começa a ter, e suas buscas para tentar descobrir se o que está ocorrendo no interior de sua casa – a arredores – são apenas frutos de sua mente ou algo mais maligno é a causa de tudo.

A atuação de Rebecca Hall é magistral. Com a trama centrada em sua personagem e nos mistérios que a cada cena surgem revelando ainda mais dúvidas sobre a sua vida e a de seu marido, a atriz entrega um trabalho que cativa o público desde os momentos iniciais do filme.

Vale dizer que é importante que se preste atenção em vários elementos, como a casa em si, além de detalhes internos que são os pontos principais para que se possa começar a desvendar algumas das tramas apresentadas.

Mas, nem tudo é o que realmente parece. Por isso, não se deixe levar pelas primeiras impressões e deduções, porque há uma grande chance de você se surpreender com o avanço da narrativa.

Vá ao cinema com todos os cuidados necessários e a mente aberta para o inesperado.

por Clóvis Furlanetto – Editor

*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pelo 20th Century Studios.

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