Crítica: 007 – Sem Tempo Para Morrer
Depois de muita expectativa – que se tornou ainda maior, devido aos vários adiamentos na estreia, provocados pela pandemia de Covid-19 – chega aos cinemas a mais nova sequência da franquia de sucesso do espião britânico mais famoso do mundo: “007 – Sem Tempo Para Morrer” (No Time To Die) traz no papel principal de James Bond, o aclamado ator Daniel Craig, e promete muita ação, aventura e perseguições que só são possíveis para o agente secreto com licença para matar… de emoção.
Nesta nova história, temos um Bond aposentado e tentando levar uma vida, mais ou menos normal. Mas, é claro que o passado nunca o deixa em paz e quando é procurado por seu velho amigo da CIA, Felix Leiter (Jeffrey Wright), decide voltar à ação.
O que ele não imagina é que a nova missão – que gira em torno de frustrar os planos maléficos de Lyutsifer Safin (o vilã da vez, interpretado por Ramyi Malek) – terá desdobramentos inesperados e perigosos.
O espião James Bond (cujo código é 007) é um personagem criado pelo autor Ian Fleming em 1953, e trabalha para o serviço secreto britânico conhecido pela sigla MI-6. A franquia já produziu 25 filmes – contando com este que chega às telonas – e, o agente secreto é vivido por um ator diferente de tempos em tempos. O atual é Daniel Craig, que chega à marca de cinco produções, criando assim um novo marco de participação e, com histórias entrelaçadas.
As tramas são cheias de perseguições com todos os tipos de veículos terrestre, marítimos ou aéreos, aparatos tecnológicos de tirar o fôlego, sensualidade em cenas, muitas vezes ‘picantes’ e roteiros com uma qualidade maravilhosa.
Claro que são narrativas fictícias e muitas das peripécias mostradas podem até parecer (muitas vezes são) exageradas, mas é aí que reside a graça do cinema de ação e aventura: sermos transportados para estas situações lúdicas e fora do contexto tradicional da vida e que deixam nossa imaginação voar para muito longe.
Eu não contarei nenhum detalhe do filme dirigido por Cary Joji Fukunaga, pois qualquer informação mal descrita pode estragar o elemento surpresa, afinal, cada cena carrega em si um mistério único. Desconsidere quem fizer o desserviço de contar algo que vá privá-lo da experiência máxima que só a magia do cinema consegue proporcionar.
Mas, posso revelar que em uma das cenas de “007 – Sem Tempo Para Morrer” vocês devem prestar atenção na personagem Paloma, interpretada por Ana de Armas. A atriz possui uma atuação magistral, leve e engraçada, que dá um tom diferente à sequência que é vista no momento da ação.
Vá ao cinema com toda a certeza que terá momentos maravilhosos de aventura ao extremo e muitas surpresas que deixarão qualquer fã (assim como o público no geral também) de queixo caído por um bom tempo.
E lembrem-se de tomar todas as precauções de segurança necessárias nessa pandemia. Álcool em gel e máscara sempre.
por Furlanetto, Clóvis Furlanetto – Editor Secreto
*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pela Universal Pictures.