Chega aos cinemas, a quarta parte de um grande sucesso de crítica e público, retomando a trajetória de uma das figuras mais queridas das comédias românticas. Em “Bridget Jones: Louca pelo Garoto”, (Bridget Jones: Mad about the Boy) temos o retorno de Renée Zellweger ao papel principal que marcou sua carreira de atriz.
Bridget Jones foi criada pela autora e roteirista Helen Fielding e que ganhou as telas com “O Diário de Bridget Jones” (2001), tendo na bagagem cinematográfica ainda as produções “Bridget Jones: No Limite da Razão” (2004) e “O Bebê de Bridget Jones” (2016).
Assim como os livros que lhes serviram de base, os filmes trouxeram uma nova versão da vida e dificuldades da protagonista. Por este motivo, eu não considero como continuações, mas sim evoluções da trama e da personagem, sempre inserida em situações inusitadas, onde os percalços da vida ganham uma nova cor e a rotina fica mais divertida.
Em “Bridget Jones: Louca pelo Garoto”, a personagem vive um momento difícil que já dura quatro anos, desde a morte do marido Mark Mark Darcy (Colin Firth). Desde o triste acontecimento, ela passa a encarar a missão de criar seus filhos – Billy (Casper Knopf) e Mabel (Mila Jankovic) – sozinha. Sem contar a pressão constante da família para que ela busque um novo amor.
A confusão é focada na tentativa de equilibrar sua vida pessoal, maternidade, trabalho e quem sabe, um relacionamento amoroso. E para este ponto da trama ela recorre a aplicativos de namoro online – o que funciona, ao chamar a atenção de Roxster (Leo Woodall), um jovem pretendente. Simultaneamente, ela deverá lidar com um inesperado interesse pela companhia do novo professor de ciências de Billy, Sr. Wallaker (Chiwetel Ejiofor).
A vitalidade e força de espírito de Bridget/ Renée são impressionantes. Em minha opinião, tanto a atriz, quanto sua personagem, mantêm uma presença de espírito maravilhosa e cativante. Também vale destacar o retorno de Hugh Grant que, no papel do mulherengo Daniel Cleaver, rende boas risadas.
Este é um daqueles filmes que nos transmitem uma sensação agradável e leve. A obra nos faz perceber que as dificuldades da vida muitas vezes podem ser resolvidas, sem ficarmos desesperados em busca de soluções miraculosas.
Um detalhe que vale a pena ser mencionado, mas que não interfere com a história é o fato desta produção também ser adaptada de um livro da série de “Bridget Jones” e que há algumas alterações – por exemplo, o tempo no qual a história se passa: na obra literária, a ação ocorre em 2013, enquanto o longa foi transportado para os dias atuais. O que é ótimo para o público ter uma imersão mais positiva e com fatos do nosso cotidiano.
Mesclando comédia, romance e drama, “Bridget Jones: Louca pelo Garoto” é um maravilhoso presente de início de ano, para percebermos que viver a vida é melhor do que apenas imaginar o que poderia ser.
Não espere mais e vá ao cinema para reencontrar Bridget Jones.
por Clóvis Furlanetto – Editor
*Título assistido em sessão regular de cinema.