Crítica: A Era do Gelo – O Big Bang
Chega aos cinemas brasileiros a quinta sequência da animação “A Era do Gelo: O Big Bang”, que promete muita diversão e risadas nas salas de exibição. Normalmente as continuações têm dificuldades em se destacar mais do que a produção original, mas eu arrisco dizer que esta supera todas as anteriores. Fui envolvido por uma aura de divertimento e felicidade que fazia muito tempo que não sentia ao assistir uma projeção do gênero.
Como a maioria dos leitores deve lembrar “A Era do Gelo” introduziu a improvável amizade de um Mamute (Manny), um tigre dentes de sabre (Diego) e uma preguiça (Sid) que ao longo de suas narrativas figuraram em aventuras diversas. Também fomos apresentados ao personagem mais inconsequente, atrapalhado e persistente dos últimos anos: Scrat, um esquilo pré-histórico em sua luta eterna pela sua noz perfeita.
Nesta produção temos o retorno de Ellie e Amora, respectivamente esposa e filha de Manny, além dos gambás Ed e Crash, Shira agora como esposa de Diego, o lunático Buck do vale dos dinossauros, e o jovem Julian, um mamute adolescente apaixonado. Sem esquecer a querida vovó de Sid.
Temos uma história em dois ambientes: o espaço com Scrat e o planeta Terra com a turma de Manny tentando evitar uma nova catástrofe que poderá por um fim à vida no planeta (causada pelo esquilo e a noz, claro). A intercalação de sequências entre os cenários é feita com maestria pela equipe de produção, direção e roteiro.
Enquanto temos os efeitos desastrosos causados por Scrat no espaço, nosso trio de heróis tem seus próprios problemas: Manny e Ellie estão desesperados com problemas com a pequena Amora, Diego e Shira andam preocupados com detalhes de sua vida pessoal e o Sid não consegue uma namorada mesmo com todo o seu charme (!?). E para piorar o velho Buck descobre que uma ameaça cósmica está para chegar e destruir tudo e todos.
Eles precisam descobrir uma forma de evitar a extinção (novamente) e unirão forças com um grupo de animais da nova era (descolados e amantes da natureza) para impedir que acabemos como o planeta Marte. Mas queridos leitores para saber mais sobre isso precisarão ir ao cinema, pois não estragarei a surpresa.
Um novo caso de animação que agradará mais aos adultos que os pequenos, mas que unirá toda a família para uma aventura inesquecível pelas terras frias de “A Era do Gelo”.
Bom divertimento.
Clóvis Furlanetto – editor