Crítica – Godzilla e Kong: O Novo Império

A maior batalha de todos os tempos finalmente terá início nos cinemas com a chegada de “Godzilla e Kong: O Novo Império” (Godzilla x Kong: The New Empire) que retoma a aventura cinematográfica destes dois titãs, agora lutando lado a lado contra um antigo e terrível mal que pode destruir o mundo.

Em “Godzilla vs. Kong” (de 2021), os dois gigantes tiveram que se enfrentar em uma disputa regada por desconfiança e ressentimento mútuos. Mas agora, somos apresentados a uma história repleta de ação, aventura e a busca por um lar.

Kong segue vivendo na Terra Oca e é monitorado pela organização Monarca, dirigida pela Doutora Ilene Andrews (Rebecca Hall), que observa e presta assistência ao titã quando é necessário. De repente, um sinal estranho começa a ser transmitido  de algum lugar perto da região onde Kong está.

Com a ajuda de Jia (Kaylee Hottle), Trapper (Dan Stevens) e Bernie Hayes (Brian Tyree Henry), Doutora Ilene parte em busca da origem do sinal. Se tudo isso já não fosse um problema, Godzilla começa a agir estranhamente. em busca de mais energia, vagando pelo mundo e causando alguns “pequenos” problemas destrutivos.

O que a equipe não sabe é que na Terra Oca, Scar King – um antigo e poderoso titã – está se preparando para atacar o lado exterior com uma legião de seguidores ansiosos pela devastação do nosso mundo.

Esta pequena introdução sobre o filme será o máximo que poderei contar sobre a trama sem estragar a surpresa, pois, “Godzilla e Kong: O Novo Império” possui tantas cenas icônicas, que descrever qualquer uma iria atrapalhar a experiência de qualquer pessoa no cinema. A cada nova descoberta, um mistério diferente surge.

Um dos pontos principais – que acredito ser o que mais agradará ao público –  é a divisão de narrativas que o roteiro de Terry Rossio, Simon Barrett e Jeremy Slater permite: são três histórias ocorrendo ao mesmo tempo e que irão convergir para um estrondoso final.

O primeiro ponto narra a busca por informações sobre o misterioso sinal e a análise das atividades de Godzilla e Kong, além da ida da equipe até a Terra Oca.

O segundo item trabalha com a narrativa da busca de Kong por outros titãs da sua espécie, o que o leva até os confins da Terra Oca, onde se depara com um uma surpresa inesperada.

E o terceiro e último segmento acompanha Godzilla percorrendo o mundo em busca de mais energia, a fim de se preparar para algo ainda desconhecido, mas que seu instinto alerta que será mortal.

Com estes três elementos, a trama de “Godzilla e Kong: O Novo Império” ganha um dinamismo forte e uma irresistível atração que permite acompanhar levar o público para um novo nível de entretenimento.

Também é possível visualizar, com maior precisão, a diferença de perspectiva de tamanho entre os titãs e os humanos, afinal, pelo olhar destas enormes criaturas nós, seres humanos, parecemos formigas. E esta possibilidade de ver pelos olhos dos protagonistas foi uma grande ideia do diretor Adam Wingard.

Sequências memoráveis acontecem no Egito e na cidade do Rio de Janeiro, mas tome cuidado que os titãs não se prendem a pontos geográficos e podem aparecer em qualquer lugar.

Outro elemento de destaque é representado pela união entre Godzilla e Kong. Mas, não será uma aliança fácil, pois teremos uma grande luta entre os dois mais poderosos titãs da Terra, antes de qualquer aliança ser forjada.

Prepare seu kit de sobrevivência e corra para a sua sala de cinema preferida, para acompanhar a luta do milênio pela sobrevivência do planeta e da humanidade ocorre nas telas.

por Clóvis Furlanetto – Editor Titã

*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pela Warner Bros. Pictures.