Crítica – Transformers: O Despertar das Feras


Chega aos cinemas um filme que vale totalmente o valor do ingresso e não tem chance de erro em agradar ao público que ama lutas e robôs gigantes e, mais ainda, quando temos lutas entre robôs gigantes. “Transformers: O Despertar das Feras” (Transformers: Rise of the Beasts) fará sua adrenalina ferver.

Não parece improvável afirmar que, quando o filme trabalha a sua trama com uma aventura que envolva o destino do universo nas mãos de heróis robóticos (que encantam fãs há décadas), a diversão é garantida e, este sétimo longa da franquia iniciada em 2007, não decepciona.

A nova aventura nos apresenta uma ameaça que pretende destruir o planeta Terra (como sempre): Os Terrorcons, comandados pelo temível Scourge (voz de Peter Dinklage) estão dispostos a acabar com a raça humana, a mando do devorador de mundos Unicron.

Os vilões de uma peça conhecida como Chave Transwarp, que permite viagens entre portais e se for mal utilizada pode exterminar não só a Terra, como também Cybertron.

Com a liderança de Optmus Prime (voz de Peter Cullen, no original / Guilherme Briggs, em português), os Autobots precisam impedir que isso aconteça, mas dessa vez, não estão sozinhos: agora poderão contar com a ajuda de uma facção de Transformes conhecida como Maximals.

Além de Optimus Prime, os Autobots têm como principais representantes Bumblebee (que não podia faltar) e a dupla formada pelo divertido Mirage (Pete Davidson / Douglas Silva) e por Arcee (Liza Koshy / Fernanda Paes Leme).

As maiores novidades ficam por conta da inserção dos Maximals, que ganharam o coração do público através da série de animação da década de 1990, “Beast Wars”. São eles: o gorila Optimus Primal (Ron Perlman), a falcão peregrina Airazor (Michelle Yeoh), a chita Cheetor (Tongayi Chirisa) e o rinoceronte Rhinox.

Dois novos personagens humanos serão um ponto de ajuda para os Transformers. O ex-militar Noah Diaz (Anthony Ramos) e a pesquisadora Elena Wallace (Dominique Fishback) terão suas participações em pontos específicos da trama, para que a história alcance o contraponto necessário de uma história ditada através do ponto de vista das pessoas comuns.

É importante informar que a narrativa se passa antes de todas as histórias dirigidas e apresentadas pelo diretor Michael Bay e após os eventos ocorridos em “Bumblebee” que tem sua passagem de tempo em 1987, enquanto a ação de “Transformers: O Despertar das Feras” acontece em 1994.

O que pode sugerir que talvez haja uma intenção de seguir com a franquia com novas produções a partir deste ponto apresentado, mas, sinceramente, espero que não tentem desconsiderar as demais produções que, no geral, são maravilhosas.

E por falar em Michael Bay, mais uma vez ele atua como produtor em uma produção da franquia. A direção está nas mãos de Steven Caple Jr, que fez um excelente trabalho em criar uma atmosfera mais inicial da franquia, sem perder o foco e mantendo a qualidade no que diz respeito a efeitos visuais.

Corra para conferir “Transformers: O Despertar das Feras” nas telonas.

por Clóvis Furlanetto – Editor Autobot

*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pela Paramount Pictures.