Crítica: Peppa Pig – as Botas de Ouro e Outras Histórias
Chega aos cinemas o desenho dos porquinhos mais amados pela criançada. Com distribuição da Warner Bros., “Peppa Pig, as Botas de Ouro e outras Histórias” é um apanhado de nove episódios de cinco minutos, além de um especial de quinze minutos.
Na sessão em que compareci, assim que o filme começou, o barulho que as crianças estavam fazendo cessou em menos de um minuto – esse é apenas um dos “milagres” que a Peppa pode fazer.
Desde a primeira cena meu filho ficou vidrado na tela, essa magia que os personagens têm e que fazem as crianças se encantarem pode parecer um mistério para os adultos. O primeiro episódio (que dá título à animação) é o mais longo, diferente dos que passam normalmente nos canais de TV paga e com um tema inédito até então.
Com base na minha experiência como mãe e telespectadora secundária, o desenho abrangeu personagens que no dia a dia não são muito citados, porém são muito importantes na história. Como a dona Coelha por exemplo, que finalmente tem seu talento em ser multitarefas reconhecido com direito ao recebimento de uma medalha pelas mãos da Rainha.
Justamente por essa peculiaridade de ser maior do que os usuais, o episódio principal pode ser um pouco cansativo para algumas crianças menores, que acabam dispersando a atenção antes de seu término. O que não as impede de manter o brilho no olhar e expressar a todo instante a felicidade por estar vendo a festejada animação em tamanho tão grande (a produção chega aos cinemas com a possibilidade de ser acompanhada em salas IMAX).
É um bom programa para crianças – tanto as que já conhecem os personagens quanto as que verão as aventuras pela primeira vez. É altamente provável que as de menos idade aproveitarão mais, uma vez que que a produção é voltada a esse público, com seu enredo simples, informações didáticas, muita cor e musiquinhas que permanecerão na cabeça (inclusive dos adultos!).
por Tawanne Mendes – especial para a CFNotícias