Crítica: Lightyear
Chega aos cinemas o filme que emocionou o pequeno Andy em 1995, responsável por nos apresentar o patrulheiro da galáxia mais heroico de todos os tempos: “Lightyear” promete e cumpre diversão de qualidade, do início ao fim.
Quase três décadas depois, Disney e Pixar trazem às telas a versão humana animada do boneco astronauta da franquia “Toy Story”, Buzz Lightyear, e conta uma de suas principais aventuras no espaço profundo com os patrulheiros do Comando Estelar.
A trama se inicia com Buzz (voz de Chris Evans / Marcos Mion) como piloto de uma grande nave em busca de um planeta habitável para futuras acomodações de seres humanos.
Ao se depararem com um local que parecia ser ideal, ele e sua companheira de missões, Comandante Alisha Hawthorne (voz de Uzo Aduba / Adriana Pissardini), desembarcam em busca de sinais de que tudo seria seguro para a expedição.
Mas, quis o destino que Buzz e sua equipe ficassem presos neste planeta, que, na verdade, é inóspito e repleto de perigos. Agora a missão mudou, pois a prioridade é conseguir consertar a nave e voltar em segurança para casa.
Esta é a introdução da animação e suas primeiras cenas, descritas de forma bem resumida, pois a produção é tão complexa, estimulante e cativante que contar mais seria estragar todas as surpresas que ocorrem em cada cena. É uma reviravolta atrás da outra, o que fará você se sentir em gravidade zero flutuando à solta no espaço (mesmo que na segurança de uma sala de cinema).
Como destaques, tenho que citar o especial e inteligente gato-robô Sox (voz de Peter Sohn / César Marchetti), grande companheiro do protagonista, e o já conhecido vilão, Imperador Zurg (voz de James Brolin), que não poderia faltar para tentar atrapalhar a empreitada do patrulheiro espacial.
Também vale mencionar o quão especial é a participação da chamada Patrulha Zap Júnior, uma espécie de equipe de esforçados cadetes, formada pelo trio Izzy Hawthorne (voz de Keke Palmer / Flora Paulita), Darby Steel (voz de Dale Soules / Lúcia Helena Azevedo) e Mo Morisson (voz de Taika Waititi / Henrique Reis), que fazem de tudo para ajudar a concluir a missão.
Para quem estava acostumado ao astronauta de brinquedo que se torna melhor amigo do cowboy Woody, ver essa nova versão de Buzz Lightyear na grande tela foi uma emoção imensa. A história escrita por Jason Headley (que também dirige a produção) e Angus MacLane não deixa nada a desejar em relação às grandes tramas de ficção científica existentes na filmografia mundial.
É uma história sobre vencer obstáculos, derrubar tabus e manter a esperança, mesmo quando tudo parece perdido. É sobre acreditar em seus sonhos, por mais impossíveis que possam parecer.
Agora é a sua vez de desvendar os mistérios do espaço profundo e se aventurar nesta incrível jornada. Vá ao infinito e além (ou até a sala de cinema mais próxima) e aproveite ao máximo esta animação épica.
por Clóvis Furlanetto – Editor Patrulheiro Espacial
*Título assistido em Cabine de Imprensa promovida pela Disney Studios.