Crítica: Universidade Monstros
Quando foi lançada em 2001, ou seja , há 12 anos, a animação Monstros S. A. da Disney inovou o conceito de contos para crianças e transportou para as telas os maiores medos de nossa infância ao recriar os temores de criaturas embaixo de camas ou em armários que visitam regularmente os pequenos para assombrar seus sonhos.
Na época a dupla Mike Wazowski e James P. Sullivan foram os monstros que descobriram uma nova forma de relação com os temidos e monstruosos seres humanos em miniatura, isso mesmo, no mundo das criaturas assustadoras as crianças eram tidas como os verdadeiros predadores e serviam para abastecer de energia para a cidade de Monstrópolis com seus horrendos gritos, ao serem assustadas pelos dedicados funcionários da fábrica que dá nome ao desenho.
Mas toda parceria de sucesso sempre tem seu passado e na nova produção da Disney que chegou aos cinemas brasileiros, Universidade Monstros (Monsters University), Mike e Sully terão seu primeiro encontro e com muita confusão e risadas.
Durante as aulas somos levados para as histórias pessoais dos principais personagens e podemos entender como é que cada um tornou-se o monstro que é. Claro que alguns vilões existem, mas que em um primeiro momento não temos certeza de que realmente são maus.
O 3D, na minha opinião, não é um dos melhores, mas a animação é excelente, com um ótimo roteiro e piadas inteligentes e divertidas. A versão dublada está muito boa, as vozes originais de 2001 foram mantidas e nem mesmo a participação de um cantor popular, que foi anunciada como sensação da dublagem nacional, faz o filme ficar menos interessante (só para constar: nem percebi a parte que ele dublou/cantou, precisarei ver de novo para poder constatar como foi).
Descubra como os diversos monstros são realmente e não tenha medo de rir ao máximo, vá ao cinema e descubra o prazer em estudar na universidade mais monstruosa da cidade.
Por Clóvis Furlanetto – Editor CFNotícias