Crítica: Ainbo – A Guerreira da Amazônia
“Ainbo – A Guerreira da Amazônia” (Ainbo – Spirit of the Amazon) é uma animação distribuída pela Paris Filmes, produzida por uma parceria entre Peru, Holanda e Estados Unidos e que chega hoje, 30 de setembro, aos cinemas brasileiros.
Conta a história de Ainbo, uma menina indígena que nasceu e foi criada na aldeia de Candamo, no meio da floresta amazônica. A sua aldeia está ameaçada por uma maldição, e com a ajuda de seus guias espirituais Ainbo embarca em uma jornada para salvar seu povo antes que seja tarde demais.
Apesar de voltada às crianças, esta é uma animação divertida que pode ser assistida por toda família, e emocionar, inclusive, os mais velhos. Na trama acompanhamos as aventuras de Ainbo para salvar sua aldeia, mesmo quando ninguém, além de Chuni (sua mãe de criação), acredita no potencial dela.
O roteiro também trata da amizade de Ainbo com a jovem Zumi, uma princesa que devido à doença de seu pai, causada pela maldição, torna-se chefe da aldeia com apenas treze anos.
O filme mostra como Ainbo deve acreditar em si mesma, e que mesmo com a ajuda de Tantan e Dillo, seus simpáticos e brincalhões guias espirituais, deve trilhar sozinha seu caminho e ser dona do próprio destino.
Em seu trajeto, a protagonista conhece mais sobre a floresta, seus habitantes mágicos e seu passado. A trama apresenta um ótimo vilão, o demônio Yacuruna, que personifica a ganância do homem branco, exemplificada pela exploração e garimpo ilegal.
Os cenários da animação são muito bonitos, tanto os da floresta, como os dos lugares mágicos e os da aldeia. Produzida por José Zelada, que também dirigiu o longa em parceria com Richard Claus, “Ainbo – A Guerreira da Floresta” é uma adorável fábula sobre amadurecimento, amizade e sobre a importância da floresta amazônica.
por Isabella Mendes – especial para CFNotícias
*Título assistido em Cabine de Imprensa Virtual promovida pela Paris Filmes.