Crítica: Creed – Nascido para Lutar
Chega aos cinemas nesta quinta-feira (14) “Creed: Nascido para Lutar”. A trama tem como base a vida de Adonis Johnson (Michael B. Jordan), um bom garoto, porém com alma de encrenqueiro. Logo no início, o filme mostra sua infância difícil em um reformatório, onde conhece a viúva de Apollo Creed que o adota e fica sabendo que era filho ilegítimo do lutador.
Adonis abandona um emprego em uma financeira, pois seu sonho é ser um boxeador. Sem orientação participa de lutas secretas do outro lado da fronteira, no México, mas o que realmente deseja é enfrentar lutadores de verdade.
Em uma decisão que provoca uma discussão com sua mãe adotiva vai para Filadélfia e encontra Rocky Balboa, interpretado pelo ganhador do Globo de Ouro 2016, como melhor ator coadjuvante, Sylvester Stallone. Ao se apresentar pede que o ex-pugilista o treine, no começo a grande lenda se recusa, mas logo cede ao desejo do jovem lutador e assim começa uma sequência de treinos digna dos filmes anteriores.
Neste filme temos a presença de um Rocky envelhecido e sem condições de lutar, mas isso não tira o mérito da produção que foi realmente uma ideia muito original resgatar uma história sobre o filho desconhecido de um ex-adversário, ou melhor, do primeiro pugilista peso pesado que Balboa enfrentou em sua carreira como boxeador profissional.
Ao ver Rocky treinar Adonis era impossível não relembrar de Michael “Mickey” Goldmill (Burgess Meredith), o treinador original do garanhão italiano dizendo: “pegue essa maldita galinha seu perna de pau”.
Creed surpreende o público com muita emoção durante o enredo, com picos de comédia e companheirismo. No longa há duas emocionantes lutas, uma da parte de Adonis em relação a sua carreira e outra por parte de Rocky por conta de uma revelação que provocará uma emoção forte nos fãs.
por Tawanne Mendes – especial para CFNotícias