Crítica: Divertida Mente


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Chega aos cinemas de todo o país uma das animações mais engraçadas (e inteligentes) que tive a oportunidade de conferir nos últimos tempos.

“Divertida Mente” (Inside Out) da Disney/Pixar nos leva em uma grande aventura por dentro do cérebro humano, através da visão de personagens que fazem parte de nossa vida cotidiana: as emoções.

A trama escrita por Pet Docter e Ronnie Del Carmen (dupla que também assina a direção da obra) nos apresenta a jovem Riley (voz de Kaitlyn Dias, na versão original), que é retirada do convívio de seus amigos e da sua cidade natal para viver em um novo lugar com seus pais (vozes de Diane Lane e Kyle MacLachlan).

O problema é que suas emoções – Alegria (Amy Poehler), Medo (Bill Hader), Raiva (Lewis Black), Nojinho (Mindy Kaling) e Tristeza (Phyllis Smith) – acabam embaralhando todo o universo de seu cérebro e o que vemos é o que acontece com uma pessoa que é controlada por apenas por suas emoções, sem estabelecer limites para o certo e o errado.

Em minha opinião, “Divertida mente” tem tudo para agradar tanto o público infantil, quanto o adulto (especialmente o segundo), pois, o roteiro tem piadas e falas muito boas. E algumas nos fazem, de fato, pensar se nossa mente não trabalha da mesma maneira que a demonstrada na animação – o que seria, no mínimo, muito interessante (e divertido, é claro).

Ao término da exibição, não saia imediatamente da sala, porque logo após que os créditos finais surgem em tela, há algumas cenas adicionais que irão desvendar como funciona a mente não só de algumas pessoas, mas também de nossos animais de estimação. Muita coisa foi explicada nessa parte e eu finalmente acho que entendi bem como meus cachorros funcionam.

Aproveite, vá ao cinema com mente aberta e se divirta.

por Clóvis Furlanetto – editor CFNotícias