Crítica: Invencível
Invencível é o segundo filme de Angelina Jolie como diretora, a história é baseada na vida do ex atleta olímpico Louis Zamperini que foi mandado para resgatar soldados durante a segunda guerra mundial, porém seu avião sofreu um acidente e o deixou à deriva no Oceano Pacífico.
A história de Zamperini é um enredo muito interessante, e a adaptação feita pelos experientes irmãos Coen para as telonas ficou boa. O longa se inicia com uma cena de muita ação, de primeiro momento não sabemos ainda quem será o protagonista, mas com o decorrer dos minutos tudo vai ficando evidente.
A apresentação do personagem para o público é bem feita, as passagens da infância do atleta trazem o público para perto do protagonista. Mostrar como Zamperini se tornou um corredor faz parte da mensagem que a trama passa.
A história preserva bastante o mistério de “ o que será que vai acontecer agora?” , e o roteiro consegue cumprir seu papel de fazer o público torcer e vibrar pelo protagonista, ver todas as situações que Louis passa deixa o público atônito e tenso, o que garante bem a diversão e emoção.
É interessante a forma como Jolie coloca a história, apesar de ser um filme de guerra, em invencível não se vê o diretor sendo tendencioso a um dos países, exaltando sua nação, fica claro que o foco é mostrar a trajetória de Louis.
Apesar de o filme não ter nenhum grande nome no elenco de atores, as atuações não deixam a desejar, Jack O’Connell que faz o papel de Louis, vem muito bem no longa, ele teve de emagrecer muito durante as filmagens, a deterioração do rapaz, é um feito de se admirar, o espectador consegue ver o sofrimento que o protagonista está passando.
Invencível é um filme emocionante que conta uma história de superação e fala sobre ir além dos próprios limite. Consegue prender perfeitamente a atenção do público do início ao fim, apesar de ser um pouco longo não cansa em momento algum. Quem gosta de histórias de aventura, invencível é uma boa pedida.
por Tatiane Teixeira – Especial para CFNotícias