Crítica: Lucy
O longa de ficção cientifica, Lucy, narra a história de uma jovem (Scarlett Johannson) de vida comum que acaba se envolvendo com um misterioso rapaz entregador de encomendas. Ao ser submetida a entregar uma mala suspeita a moça acaba entrando em uma aventura sem volta.
Ao conhecer o mafioso Mr Jang, Lucy é obrigada a implantar um pacote com uma substância desconhecida em seu abdômen, o problema é que pequenos fragmentos do hormônio contido na nova droga se espalham pelo corpo dela e causam mutações irreversíveis em sua mente.
O filme em seus primeiros vinte minutos mostra-se extremamente curioso e interessante, deixando o espectador próximo ao personagem de Lucy, o público torce para que ela consiga encontrar uma solução para o que está acontecendo com o seu corpo.
O clima é de tensão ao ver a situação da personagem de Johannson, porém a história muito bem pesquisada pelo roteirista, vai cada vez mais se distanciando do conhecimento e também da capacidade imaginária do espectador.
O longa possuí ação do inicio ao fim, e tem cenas muito bem elaboradas que fazem relação com o comportamento animal, ou seja, tentando mostrar ao público que o raciocínio humano é baseado em instintos e somos adestrados pelas regras sociais e não pela inteligência.
O roteiro é sem dúvida inteligente, porém algumas cenas de ação são exageradas e empobrecem a trama, o filme explorou um patamar irreal somente baseado em hipóteses feitas por cientistas o que acaba deixando o espectador com a sensação de que o longa é um mergulho em meio a algo desconhecido.
Lucy é um bom filme para o espectador que quer passar o tempo assistindo a algo diferente e tenso, quem gosta de ficção cientifica é um forte candidato a gostar da trama, porém o público deve estar preparado para “viajar” junto com o roteiro.
por Tatiane Teixeira – especial CFNotícias