Crítica: O Grinch


O Natal é uma época festiva, cheia de amor, paz, cantoria, boa vontade entre as pessoas e o momento para você encontrar seus entes queridos, mas para certo personagem mal-humorado, com o coração pequeno e frio, este momento é só dor e agonia. Claro, estou falando de um dos mais famosos e clássicos personagens do escritor Dr. Seuss: “O Grinch” chega aos cinemas hoje prometendo acabar com as festividades natalinas.

No mundo dos Quem, todos, menos o Grinch, são felizes, comemoram, dançam, cantam e desejam ter uma festa três vezes maior que as anteriores. Esta intenção é mais do que suficiente para o personagem antipático, mas querido por todos, querer e colocar em prática um plano para destruir de uma vez por todas o Natal.

O Grinch (dublado por Benedict Cumberbatch / Lázaro Ramos) vive isolado do mundo em sua caverna e esconderijo com invenções e muitas máquinas criadas por ele. Seu único companheiro e amigo é o simpático e maravilhoso Max, um cãozinho inteligente e com um coração que quer abraçar o mundo. O pequeno ama de paixão seu tutor e fará de tudo para ajudá-lo a concretizar seus projetos, se isso o deixar feliz. O que não era esperado é a interferência da jovem Cindy Lou Quem que tentará fazer o protagonista abrir seus olhos para as emoções que está perdendo.

A história “Como o Grinch roubou o Natal” é um clássico mundial e  nos remete aos sentimentos esquecidos de amor fraternal que nossa sociedade substituiu pelas compras de presentes e outros penduricalhos a cada dia mais caros em detrimento dos verdadeiros elementos desta data.

A animação está perfeita, os personagens nos fazem esquecer de nossas angústias e temos uma imersão em uma história sensacional e envolvente. Contar mais é estragar a surpresa, seria como abrir os presentes natalinos antes do dia. Então vá ao cinema com seu gorro natalino  e fique totalmente envolvido pelos melhores sentimentos para o seu coração.

por Clóvis Furlanetto – Editor Natalino